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ELETRICISTA: SEGURANÇA DO PROFISSIONAL VAI ALÉM DOS EPIS

Publicado em 30/10/2018 às 10:00

Os equipamentos de segurança estão entre os principais itens para a prevenção de acidentes de trabalho envolvendo eletricistas. Quando se fala em cuidados para reduzir os riscos de acidentes envolvendo eletricistas, a atenção precisa ir muito além do uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs); é essencial ter em mente outros elementos presentes no exercício dessa atividade.

A Norma Regulamentadora 10 (NR-10), emitida pelo Ministério do Trabalho para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam em instalações e serviços em eletricidade, estabelece regras que se aplicam às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas.

O chefe de Serviço de Normatização e Registros da Coordenação-Geral de Normatização e Registro (CGNOR) do Ministério do Trabalho, Joelson Guedes da Silva, afirma que uma avaliação do ambiente e das condições de trabalho é determinante para evitar problemas ao eletricista durante o cumprimento de suas tarefas.

"É preciso fazer uma análise dos riscos e da atividade que vai ser realizada. As condições do ambiente, as condições climáticas, tudo referente ao espaço onde o eletricista vai atuar deve ser considerado. O profissional deve verificar se o trabalho vai ser feito a uma certa altura, se há uma escada, por exemplo, e estar atento também aos itens de segurança", diz Silva.

Ele destaca que da NR-10 consta a exigência de treinamento adequado, com conteúdo sobre o perigo oferecido pela atividade, para o profissional. A norma também orienta sobre a necessidade de projeto de instalação, relatório de sistema de proteção contra descargas atmosféricas e do sistema de aterramento elétrico, certificações da qualificação dos trabalhadores e especificação dos EPIs, entre outros. (Conheça a NR-10) 

Segurança - Entre os equipamentos de segurança para eletricistas estão as luvas e os calçados isolantes, capacetes e vestimenta específica contra choques e fogo. Joelson Silva alerta que em trabalhos não realizados no chão (os "trabalhos em altura"), o profissional precisa usar cinturão de segurança preso a uma linha de vida.

Com mais de 605 mil profissionais com vínculos formais no Brasil, a atividade de eletricista é uma das que mais oferecem risco. Levantamento feito pelo Ministério do Trabalho, baseado nos dados de Acidentes do Trabalho registrados no INSS, apontam que a atividade teve três segmentos entre os 10 com maior taxa de mortalidade ocupacional no Brasil, entre as atividades com mais de 30 mil vínculos empregatícios formais, nos últimos cinco anos. 

O Ministério do Trabalho ressalta que a participação de todos é indispensável para reduzir as estatísticas de mortes e acidentes nessa atividade e lembra que é dever do empregador conhecer e analisar todos os riscos envolvidos nas tarefas laborais, bem como as medidas capazes de minimizar os riscos, e informar tudo isso ao trabalhador.

Fonte: Revista Proteção

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